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Estudo da Bosch destaca potencial para reduzir emissões de CO2

Emissões CO2
  • Alcançar metas climáticas exige mais do que a eletromobilidade
  • “O motor de combustão pode se transformar em um powertrain de carbono neutro”, afirma CEO da Bosch
  • Combustíveis sintéticos podem ser adicionados aos convencionais, desempenhando papel direto na redução de emissões de CO2

Carolina Moretti >

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Gerlingen, Alemanha – Até recentemente, um motor de combustão sem carbono parecia coisa de ficção, mas está prestes a se tornar realidade. O segredo está na utilização de combustíveis sintéticos ou neutros em carbono, cujo processo de fabricação captura o CO2. Dessa forma, este gás de efeito estufa torna-se uma matéria prima a partir da qual a gasolina, o diesel e os gases naturais substitutos podem ser produzidos com a ajuda da eletricidade gerada a partir de fontes renováveis.

“Combustíveis sintéticos podem transformar o carbono neutro em veículos movidos a gasolina e diesel e, portanto, contribuem significativamente para diminuir os efeitos do aquecimento global”, afirma o Dr. Volkmar Denner, presidente do conselho de administração da Bosch da Alemanha.

De acordo com especialistas da Bosch, até 2050, o uso de combustíveis sintéticos como suplemento programado para a eletrificação poderia economizar até 2,8 gigatoneladas de CO2, ou 2.800.000.000.000 de quilogramas , produzidos unicamente pela frota de automóveis da Europa. Este valor é o triplo das emissões de dióxido de carbono gerados na Alemanha só em 2016.

Combustão de baixa fuligem reduz custos do tratamento de gases de escape

Além das fronteiras da Europa, é possível perceber o quão urgente é reduzir as emissões: se os objetivos climáticos definidos pelo Acordo de Paris forem alcançados, as emissões de CO2 geradas pelo tráfego mundial deverão ser reduzidas em 50% nas próximas quatro décadas e em pelo menos 85% nos países com economias mais avançadas . “Alcançar os futuros objetivos climáticos exige outras soluções inteligentes além da eletromobilidade”, diz Denner. Afinal, mesmo que todos os carros sejam elétricos um dia, aeronaves, navios e até caminhões ainda funcionarão, principalmente, com combustível.

Os motores de combustão neutros em carbono, que funcionam com combustíveis sintéticos são um caminho promissor para serem explorados, já que esses combustíveis podem ser projetados para queimar quase totalmente livres de fuligem reduzindo, inclusive, o custo do tratamento dos gases de escape. Outra vantagem é a rede de abastecimento que continuará inalterada, assim como os conhecimentos sobre o funcionamento dos motores à combustão.

Mesmo que os carros elétricos se tornem significativamente mais rentáveis nos próximos anos, o desenvolvimento desses combustíveis será um negócio promissor.

Uma nova oportunidade para postos de abastecimento e veículos antigos

Tecnicamente falando, já é possível fabricar combustíveis sintéticos. Se a energia utilizada for gerada a partir de fontes renováveis e, portanto, livres de CO2, estes combustíveis são neutros em carbono e muito versáteis. O hidrogênio (H2) que é produzido inicialmente pode ser usado para alimentar células de combustível, enquanto os combustíveis desenvolvidos após o processamento podem ser utilizados para alimentar motores de combustão ou turbinas de aeronaves. Os projetos-piloto de comercialização de diesel, gasolina e gás sintéticos estão atualmente em andamento na Alemanha e na Noruega.

Além disso, como os combustíveis sintéticos são compatíveis com a infraestrutura existente de motores, alcançar um alto grau de aceitação no mercado levaria muito menos tempo do que a eletrificação da frota de veículos. Isso também não afetaria em nada os motoristas de veículos mais antigos, já que até os carros clássicos ainda funcionam com gasolina sintética – que, em termos de estrutura química e suas propriedades fundamentais, ainda é gasolina.

Saiba mais sobre combustíveis sintéticos

O que deve acontecer antes do combustível sintético se tornar disponível?

Apesar de tudo, esforços ainda são necessários antes que os combustíveis sintéticos possam se estabelecer no mercado. As instalações de processamento ainda são caras e existem apenas algumas plantas de teste, mas o Ministério da Economia e da Energia da Alemanha apoia os combustíveis sintéticos como parte da iniciativa “Energia alternativa no transporte”. O uso generalizado destes combustíveis também será auxiliado pela crescente disponibilidade de eletricidade a partir de energias renováveis e, assim, uma consequente queda de preços.

Como os combustíveis sintéticos são produzidos?

Combustíveis sintéticos são produzidos exclusivamente com o auxílio de energias renováveis. Em um primeiro estágio, o hidrogênio é produzido a partir da água. O carbono é, então, adicionado para produzir o combustível líquido e pode ser reciclado a partir de processos industriais ou mesmo capturado pelo ar por meio de filtros. A combinação de CO2 e H2 resulta em combustível sintético, que pode ser gasolina, diesel, gás ou até mesmo querosene.

Qual será o preço?

No momento, o processo de produção do combustível sintético é caro e complexo, no entanto, um aumento da produção e preços favoráveis de eletricidade poderiam resultar em combustíveis sintéticos consideravelmente mais baratos. Estudos atuais mostram que só o combustível (excluindo os impostos especiais de consumo) poderia custar de 1 a 1,40 euros.

Qual é a diferença entre combustíveis sintéticos e biocombustíveis?

O combustível sintético pode ser produzido sem as limitações de volume normalmente esperadas na produção de biocombustíveis devido a fatores como, por exemplo, a quantidade de terra disponível.

ACOMPANHE A BOSCH NO IAA 2017 em Frankfurt: A Bosch acredita que a mobilidade do futuro será livre de acidentes, emissões e estresse. A nível tecnológico, a Bosch quer alcançar o objetivo de zero acidentes, zero emissões e zero estresse através da automação, eletrificação e conectividade. No IAA 2017, a empresa apresentará suas mais modernas soluções em cada uma destas três esferas – soluções que tornam a direção mais segura e eficiente e transformam os carros em uma terceira sala de estar.

Acompanhe os destaques da Bosch no IAA 2017 em www.bosch-iaa.de e no Twitter: #BoschIAA

Atendimento à imprensa

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Tel.: +49 711 811-6282

Em 2024, o Grupo Bosch completa 70 anos de história no Brasil. Atualmente emprega no país cerca de 10.000 colaboradores e registrou, em 2022, um faturamento líquido de 7,8 bilhões de reais com a oferta de produtos e serviços para os setores de Mobilidade, Tecnologia Industrial, Bens de Consumo e Energia e Tecnologia Predial. As operações do grupo na América Latina empregam cerca de 11.500 colaboradores que contribuíram para gerar um faturamento de 10,3 bilhões de reais, incluindo as exportações e vendas das empresas coligadas. Para mais informações: www.bosch.com.br, www.bosch-press.com.br.

O Grupo Bosch é um líder global de tecnologia e serviços. A empresa emprega cerca de 428.000 colaboradores em todo o mundo (em 31 de dezembro de 2023). De acordo com dados preliminares, a empresa gerou vendas de 91,6 bilhões de euros em 2023. A empresa gerou vendas de 88,2 bilhões de euros em 2022. Suas operações do Grupo são divididas em quatro setores de negócios: Mobilidade, Tecnologia Industrial, Bens de Consumo e Energia e Tecnologia de Construção. Como empresa líder em IoT, a Bosch fornece soluções inovadoras para casas inteligentes, Indústria 4.0 e mobilidade conectada. A empresa busca por uma mobilidade que seja sustentável, segura e fascinante e utiliza sua expertise em sensores, software e serviços, assim como sua própria nuvem de IoT para oferecer aos seus consumidores conectados múltiplas soluções a partir de uma única fonte. O objetivo estratégico do Grupo Bosch é disponibilizar inovações para uma vida conectada com produtos e soluções que contenham inteligência artificial (IA) ou que tenham sido desenvolvidos ou fabricados por meio da IA. Com isso, a Bosch aprimora a qualidade de vida em todo o mundo com produtos e serviços inovadores concebidos para fascinar e, assim, cria "Tecnologia para a Vida". O Grupo Bosch compreende a Robert Bosch GmbH e suas cerca de 470 subsidiárias e empresas regionais em mais de 60 países. Incluindo parceiros de vendas e serviços, a rede global de fabricação, engenharia e vendas da Bosch abrange quase todos os países do mundo. A base para o crescimento futuro da empresa é sua força inovadora. Em 136 locais em todo o mundo, a Bosch emprega cerca de 85.500 colaboradores na área de pesquisa e desenvolvimento, dos quais quase 44.000 são engenheiros de software. Mais informações: www.bosch.com, www.iot.bosch.com, www.bosch-press.com, www.twitter.com/BoschPresse

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